O sol desaparecia Nuvens se formavam cinzas A chuva caía Tempestade que em mim fazia num copo d'água Perdia a calma com sua calmaria Me incomodava e eu respondia da forma como podia A dor que tu sentia Com lágrimas que um dia se tornariam as minhas Ah, eu não sabia Eu machuquei aquela rosa pisando em seu jardim Com os meus sapatos sujos deixei marcas que não vi Perco minha mente Sempre vendo mais a frente Percebo os erros de um ser deprimente Não sentia o que sente Findo-me com um salto um tanto atraente É um desejo Entre o certo e o errado Almejo mudar meus atos Me vejo É evidente Quando estou sozinho e o vazio existente em mim eu percebo Só quero poder consertar o que um dia eu quebrei E poder, enfim me desculpar pelos meus erros Eu quero te encontrar, ao menos mais uma vez E nos teus olhos mergulhar enquanto te vejo Não sei se há perdão pro meu pecado Mas me esforço pra consertar tudo que um dia fiz de errado Mãos aos ouvidos Temo não ser capaz de seguir É tão difícil encarar o monstro que eu mesmo fiz E a chuva cai, mas o sol continua a brilhar Meu rosto banhado em águas nas quais não sei navegar O medo vai e me vem uma sensação de alívio Bonança que se faz toda vez que estou contigo Aqui, dentro de mim dilui-se o antigo algoz Permitindo ver, ouvir e sentir o contorno da tua voz Entre o certo e o errado O que agora se sente é o reflexo de um sorriso Que não sai da minha mente Só quero poder consertar o que um dia eu quebrei E poder, enfim me desculpar pelos meus erros Eu quero te encontrar, ao menos mais uma vez E nos teus olhos mergulhar enquanto te vejo