Deixei minha estrela lá no mar, porto imaginário que inventei Rasguei meu sorriso pra te dar, depois, no azul da noite eu fui Cego nas esquinas pra te ver Coleciono dor nos meus porões, peregrino volta ao seu lugar Nas ondas macias de um verão, depois, ver o sol queimar em som e luz Querendo me perder Estas brumas que perseguem Surto e dor que esvaece Em sonetos que desmaiam Nessas ondas que me traem