Eu não preciso de salvação Não tenho autopiedade Me condeno em desatinos iguais Perdido numa estranha espiritualidade Já não tenho tantas esperanças Cansei de esperar. E são as mesmas coisas Não existo em paz Quando será o fim de tudo? Realmente, ninguém tem noção. Não há uma pessoa que possa me explicar A como lutar sem me entregar facilmente Sem me machucar sozinho. Até chegar minha vez De mostrar as novas regras do jogo Fortes e suaves Inseguros em meio à correnteza Sem ataque ou defesa Testemunhas indiferentes à razão Ao correr das sombras O passado me acompanha com o olhar Um vulto se escondia na tristeza De promessas sem certeza ao voltar Minhas verdades afundavam no vazio E parecia não mais parar Minha agonia era lenta Eu sempre errei devagar Me sinto só, Mas, por enquanto, não quero companhia.