Fim da linha, muro do quintal Cerca o corpo, barreira de sal Eu sinto as presilhas, o peso das minhas trancas Inverso presídio destinado Ninguém entra e nem sai, ninguém entra e nem sai Mas eu vou buscar Há uma saída, de tudo que se sente pesa a mente Faz um vendaval Eterna rotina confinada, mas qual pecado cometi? Num labirinto urbano, abandonado no meu ponto Seguro mas não livre. Descaso dos meus planos Desse jeito não para mais Porta atrás de porta a falsa paz E a ideologia? Tela que trás o medo Testas franzidas aglomeradas que desfazem Num labirinto urbano, abandonado no meu ponto Seguro mas não livre. Descaso dos meus planos