I wish I could say that I just could not recognize parts of my past and present colloured by these old streetlights And all these buildings, so far from scratching the skyline, are keepers of some chapters of a story about you and I But how could one story begin without a special scenery? Should we just drive away in search of perfect views? But these memories keep me tied to the first paragraphs of our lives. The ones that talk about the moments stuck forever in these streets. Do you wanna hang around with me? All day, just like we've done a million times before Do you wanna hang around with me? And curse the fact that we still hang around, but never leave this place So many years of shinning smiles and misery, confined in this town just like written names on wet cement It's weird to realize somehow I love being here, and that all these grey corners and sidewalks somehow still belong to me Could you trade old calendars for a chance to go back and start a new life in a place nobody knows your name But this quicksand town of mine seems just too hard to leave behind So let's just drive around this graveyard 'cause we just can't say goodbye "Have you noticed that these streets seem to be shrinking, inch by inch?" "Well isn't that what happens after every rainy day?" But the day is ocean blue, making it up to me and you For growing up in a place that doesn't seem to ever let us get away Do you wanna hang around with me? 'Cause maybe hang around is the best thing that we can do now And if we stop hanging around the day might give up shining blue And 'cause if you're here, right by my side, this town does not seem so bad after all Pensei que poderia dizer que não reconheceria partes do meu passado e presente coloridas por esses velhos postes. E todas essas construções, tão longes de tocar a linha do céu, são guardiãs de alguns capítulos de uma história sobre você e eu. Mas como uma história pode começar sem um cenário especial? Devemos dirigir por aí à procura de vistas perfeitas? Mas essas lembranças me mantêm atado aos primeiros parágrafos de nossas vidas. O único que fala sobre esses momentos está emperrado para sempre nessas ruas. Você quer andar por aí comigo? O dia inteiro, assim como fazíamos há um milhão de tempos atrás. Você quer andar por aí comigo? E amaldiçoar o fato de continuarmos assim, mas nunca deixar esse lugar. Tantos anos de sorrisos brilhantes e miséria, confinados nesta cidade assim como nomes escritos no cimento molhado. É bizarro perceber como de alguma maneira eu amo estar aqui, e todas aquelas curvas cinzas e calçadas de alguma forma continuam pertencendo a mim. Você poderia comprar antigos calendários para ter uma chance de voltar e recomeçar uma nova vida em um lugar onde ninguém sabe seu nome. Mas esta minha cidade de areia movediça parece sempre mais difícil de ser deixada para trás. Então vamos dirigir por este cemitério, porque nós apenas não podemos dizer adeus. "Você notou que todas essas ruas parecem estar encolhendo, centímetro por centímetro?" "Bem isso não é o que acontece sempre depois de um dia de chuva?" Mas o dia é azul, fazendo a pazes entre você e eu. Para crescer num lugar que parece nunca nos deixar ir embora. Você quer andar por aí comigo? Porque talvez andar por aí seja a melhor coisa que possamos fazer agora. E se pararmos de andar por aí o dia dar-se-á por vencido através um azul brilhante. E porque se você está aqui, ao meu lado, esta cidade não parece tão ruim assim.