The Dear Hunter

The Haves Have Naught

The Dear Hunter


Just look at that shopkeeper peddling his wares
Shouting his sales pitch, but nobody cares
Don't you wonder what keeps him there, day after day?
Begging for gold as his hair turns to gray

Blindly they're bounding apace
Starving for mercy in a merciless place
Only a fool would make martyrs from heathens
And find them so lively when they're barely breathing
Just barely breathing

Just look at that toymaker grinding his gears
Turning no profit but he doesn't care
He keep smiles on faces day after day
The children keep sadness and suffering at bay

Blissfully bounding apace
Searching for mercy in a merciless place
Only a monster makes fodder from saints
And finds them so worthless when they're full of grace
So full of grace

But what better use of hookers and thieves
Then greasing the wheels of perfect machines
That hum into life a harmony of industry?
But what is the use of cutting them down
To smother and choke the soul of our town?
I know there is another way

But, what is so wrong with giving them purpose?
(Just how could you weed them out?)
(Degrading them without doubt)
A man like yourself could give to the worthless
(You're bleeding them dry)
(They live and die like you and I)
Without the guidance of rulers and tyrants
(And under your guidance; the hands of a tyrant)
These people will just tear themselves apart

Just look at that charlatan steeped in deceit
A threat to the young
To the old and the meek
Don't you wander what made him
So vicious, so sick?
So far out of balance?
So cruel and so callous?
So married to malice?

Basta olhar para aquele comerciante, vendendo seus produtos
Gritando seus discursos, mas ninguém se importa
Você não se pergunta o que o mantém lá, dia após dia?
Implorando por ouro enquanto seus cabelos se tornam cinza

Cegamente eles estão se apressando
Famintos por misericórdia em um lugar impiedoso
Apenas um tolo faria mártires de pagãos
E os acharia tão animados quando estão quase sem respirar
Quase sem respirar

Basta olhar para o fabricante de brinquedos, rangendo suas engrenagens
Não gerando lucro, mas ele não se importa
Ele mantém sorrisos nas faces, dia após dia
As crianças deixam longe a tristeza e o sofrimento

Alegremente se apressando
Procurando por misericórdia em um lugar impiedoso
Somente um monstro faz forragem de santos
E os acha tão inúteis quando estão cheios de graça
Tão cheios de graça

Mas qual o melhor uso de prostitutas e ladrões
Do que lubrificar as rodas de máquinas perfeitas
Que cantarolam vida em uma harmonia de indústria?
Mas qual é o sentido de cortá-los
De estrangular e sufocar a alma da nossa cidade?
Eu sei que há outra maneira

Mas o que há de errado em dar-lhes um propósito?
(Mas como você pôde eliminá-los?)
(Degradando-os sem questões)
Um homem como você poderia dar aos inúteis
(Você está sugando-os)
(Eles vivem e morrem como você e eu)
Sem a orientação de governantes e tiranos
(E sob sua orientação; as mãos de um tirano)
Essas pessoas irão simplesmente se destruírem

Basta olhar para aquele charlatão, banhado de fraudes
Uma ameaça para os jovens
Para os velhos e dóceis
Você não se pergunta o que fez ele
Tão cruel, tão doente?
Tão longe do equilíbrio?
Tão cruel e tão insensível?
Tão apegado à maldade?