Acelerando no asfalto desta vida Vai pela estrada, o moço de Ribeirão Carga pesada, leva na carroceria E em seu peito Uma saudade, uma paixão Mas nem tem dia de rever a sua amada Pelas estradas, chora o seu coração Mas ele sabe que precisa prosseguir Nosso país, ele ajuda a construir O Brasil pára, se parar o caminhão Vai, vai, vai, vai Caminhoneiro, cumprir sua missão Vai, vai, vai, vai Sua cabina é o gabinete da nação No vai e vem, leva e traz o seu futuro Trabalho duro que ele faz Sem ter cansaço Conhece o trecho do Oiapoque ao Chuí Sempre montado em seu cavalo de aço Sobre o painel do caminhão, há um retrato Olhos morenos que lhe seguem Pela estrada Foto bonita, que não nega um sorriso Paixão antiga, o seu céu, seu paraíso Seu universo, doce ponto de chegada Vai, vai, vai, vai Caminhoneiro, deslizando pelo asfalto Vai, vai, vai, vai Quem dera eu, ser a moça do retrato Vai, vai, vai, vai Caminhoneiro, deslizando pelo asfalto Vai, vai, vai, vai Quem dera eu, ser a moça do retrato