Nem sempre é sobre as certezas Se os planos ganham vida E tomam outro sentido Se eu vou ou se me esqueço Se eu me perco no caminho Se os fins encontram meios Diferentes do que eu previ Será que isso é dar errado? Ou seria só um jeito de me ensinar A não esperar Nem me desesperar Que o natural é curvo, nunca linear Faz bem mudar as certezas de lugar A gente deixa de fazer por tão pouco A gente se molda tanto pelo outro E como encontrar se se perder já tá no script Se tudo acaba, de quê adianta? O que levamos da morte afinal? Tudo se renova Muda e vira pó É tão belo ser finito Sentir medo, sentir frio Era medo ou vontade de chegar?