Eu venho de longe. Das terras ancestrais. Derrubei muitas barreiras. Em busca da paz. Nessas terras secas. Onde o homem e o animal. Vivem o castigo do sol. A liberdade. De tentar sobreviver. Ninguém dirá pra mim Que eu vivo no inferno Pois eu direi. Eu direi: Eu sô é do nordeste Eu sô cabra da peste Eu sô cabra da peste Eu vou te dizer não precisa se lamentar. Viva glória de pertencer a essa nação meu Ceara. Lute, resista não se entregue a sua chance esta aqui. Meu cumpadi acredite você vai conseguir. Mas quando a chuva. Cair mais uma vez do céu. Abrira-se. Abrira-se! Ele estará ali, o sol pra nos aquecer.