Mais um dia acordo sem cerveja E sem álcool o meu corpo se torna comum Garçom por favor traz na minha mesa Uma taça de vinho ou uma caneca de rum Porque quero me embebedar de novo Quero me sentir um Deus de novo Quero me embebedar de novo Quero me sentir um Deus de novo Ao andar entre o povo e me embebedar Sentir meus poderes voltarem Quem não bebe, não vê o mundo girar Assim não sentem quando partem Dessa pra melhor, às vezes um abraço não consola Às vezes um abraço não consola Me reencontrar em um passado futuro Onde o presente já não aconteceu E se aconteceu, mas alguém morreu Esse não foi eu, pois tenho meu elixir Que me torna um Deus Não sei como, mas parei na Suécia Tomei aquela vodca que desperta Falei para Gretta que tinha hora certa Para poder partir Já informando que não voltaria mais ali E que não me apego não, não Não me apego não! De novo sem saber dei uma parada No Novo México e tomei tequila Aquela que o fígado espirra Após um tratamento vip Disse para Consuela hasta la vista Quando pisquei o olho tava no Japão Tomando um saquê do bom Fiquei amarradão Já peguei uma cabaça Que tava largada na praça E dei uma gorgeta para um Velinho tocando flauta Com a alma desolada, presa e acabada Gritando atormentada, o tempo não é nada Já ficando cansada Se mexendo, mas petrificada Mensagem na garrafa, alma alcoolizada O tempo que não para, mas não surte efeito Esse é o jeito, com vinho em busca da moringa Para pôr minha cachaça