(Rancheira) Puxei da estaca o meu cavalo mouro Pingo de estouro que posso confiar Mascando o freio sigo estradeando Acreditando que posso chegar Levo na mala de pano riscado Uma lembrança quando fui rapaz Ainda conserva pálidos dizeres São os haveres que deixei pra trás E nessa marcha de quem não sesteia Mal esporeia o flete coração Quando se acha a estrela prometida Reparte a vida num só chimarrão Quem de nascença trás esse destino De teatino não pode parar Tem uma estrada longa pela frente Quanto mais anda mais deseja andar