Elomar no seu Nordeste É um touro de marruá Conhece o peso do bode Pelo jeito de pisar Elomar no seu Nordeste É um touro de marruá Elomar conhece a vida Que nem a parma da mão Cresceu bebendo lonjuras Nas veredas do sertão Elomar conhece a vida Que nem a parma da mão É um Catulo da Paixão É um Luiz Gonzaga imortal É um Jorge Amado, seu moço É um Gildo Freitas bagual É um Catulo da Paixão É um Luiz Gonzaga imortal Elomar quando abre a alma Na frente de uma boiada O jegue arruma as oreia O boi muda de pisada Elomar quando abre a alma Na frente de uma boiada Elomar lá na caatinga É um grande conhecedor Mais que ele só existe A sabença do Senhor Elomar lá na caatinga É um grande conhecedor