Pela fresta da aresta, o universo era invisível, Mas foi visto pelo rei, quando ainda era uma vez., Despediu-se da sua gente e se esvaiu pela tangente, Despencou em queda livre, inclinou-se em terra firme; Veio do céu, veio da selva, era invisível , era quem salva, Veio da soma pra multiplicação, pão sem divisão, fé sem feijão, Nem viu que os jornais vendiam espaço no espaço, Dêem paz aos seus pés Tão fugaz o calor, tão constante a frieza, tão distante o plural do singular; Se fez cinza o que era azul e nublou a sua vista, Foi-se o rei paraquedista, passo em falso ao trapezista, Jaz um marginal atrapalhando a marginal, Subiu ao reino sem ser rei, ´ João Da Silva` no jornal; Veio do céu, veio pra selva, era invisível , era quem salva, Veio da soma pra multiplicação, pão sem divisão, fé em equação, Nem viu que os jornais vendiam espaço no espaço, ´´ Dêem paz aos seus pais`` Tão fugaz o calor, tão constante a frieza, tão distante o plural do singular;