Meus olhos matreiros bombeiam o infinito Esperam aflitos o romper da aurora Estou mateando já faz algum tempo Daqui a pouquito saio campo a fora Essa é a vida do homem do campo Avista panuras cobiçar carinhos Mais solitários só viver de sonhos Olhando tristonho as cordas do pinho (Mais solitários só viver de sonhos) (Olhando tristonho as cordas do pinho) Chaleira chia e o braseiro vivo Enfumaçando o galpão da estância O índio solito só acalenta a alma Quando o cusco alarma alguém na distância Chaleira chia e o braseiro vivo Enfumaçando o galpão da estância O índio solito só acalenta a alma Quando o cusco alarma alguém na distância Veio taviando na estrada deserta Mais um gaudério de um mundo distante Dá um oh de casa rompendo o silêncio Procura abrigo talvez siga adiante Cada campanha é obrigação Ser hospitaleiro com quem tá na estrada Vai te chegando e mateie comigo Recolha a encilha e faça pousada (Vai te chegando e mateie comigo) (Recolha a encilha e faça pousada) Chaleira chia e o braseiro vivo Enfumaçando o galpão da estância Quem tava solito já tem um parceiro Tem um companheiro pra encurtar distância Chaleira chia e o braseiro vivo Enfumaçando o galpão da estância Quem tava solito já tem um parceiro Tem um companheiro pra encurtar distância Chaleira chia e o braseiro vivo Enfumaçando o galpão da estância O índio solito só acalenta a alma Quando o cusco alarma alguém na distância Chaleira chia e o braseiro vivo Enfumaçando o galpão da estância Quem tava solito já tem um parceiro Tem um companheiro pra encurtar distância