Quando ronca uma acordeona num fandango de galpão Já me acarco no entrevero, levanto a poeira do chão Sou do sul, lá do fundão, e levo a vida flauteada Me incendeio noite a dentro e me atiço na madrugada Sou do sul, lá do fundão, e levo a vida flauteada Me incendeio noite a dentro e me atiço na madrugada E não há trago de canha para saciar minha sede Um chapeu de aba quebrada de beijar santo em parede A bombacha de riscado no estilo da campanha Meio dia é arroz com charque e de noite é no pão com banha A bombacha de riscado no estilo da campanha Meio dia é arroz com charque e de noite é no pão com banha Pão com banha Tenho um cusco companheiro pra me fazer companhia Galo canta no terreiro logo no clarear do dia Um baio bem encilhado pra me bandear a la cria E um namoro bem chegado com a filha da Luzia Um baio bem encilhado pra me bandear a la cria E um namoro bem chegado com a filha da Luzia Não refugo lida dura, não sou de frouxar garrão Fiz serviço de empreitada, de mandado e de patrão De tardinha eu me degusto num chimarrão bem seivado Pra recordar as proezas desse cuera abagualado De tardinha eu me degusto num chimarrão bem seivado Pra recordar as proezas desse cuera abagualado Abagualado Quando ronca uma acordeona num fandango de galpão Já me acarco no entrevero, levanto a poeira do chão Sou do sul, lá do fundão, e levo a vida flauteada Me incendeio noite a dentro e me atiço na madrugada Sou do sul, lá do fundão, e levo a vida flauteada Me incendeio noite a dentro e me atiço na madrugada Não refugo lida dura, não sou de frouxar garrão Fiz serviço de empreitada, de mandado e de patrão De tardinha eu me degusto num chimarrão bem seivado Pra recordar as proezas desse cuera abagualado De tardinha eu me degusto num chimarrão bem seivado Pra recordar as proezas desse cuera abagualado Abagualado