Com você aprendi a viver Somente a vida o que me atrai A alegria sempre vai Em sua ternura e sempre é A medida do meu ser E você já de longe me seduz Nessa encruzilhada abriu Um tempo maio Inverno que meu coração sentiu Para aprender o que o amor Me envolve nos teus lábios Tuas cavernas, tuas texturas Tão nova essa figura Que o poema não aguenta Esquenta, atormenta Desfaz e reconstrói Surpresa que aumenta Palavra que devora E quando chega a hora Nem percebe que o texto envelheceu Com você a aventura Chega a mil notas Tortuosas trilhas nos cercam Seu passo encontra o meu, leve e sutil No caminhar, que esplendor E tão logo essa história Sem ter fim Inicia a calmaria celeste A mim, a quem não dobra o vento Nu, o sentimento, desabou