Em algum lugar Siri faz a casa E morre na desgraça Invadiram o seu lar Paraíso perdido Sem teto imprescindível Comer farofa e não pagar Mineiro bebe cachaça Se diverte na marcha E se perde se afoga no mar Bem vindo a Praia do Mato Se não mato morro Se não mato morro Morro Impaciente e ativo Estrada de coletivo O tédio não some e Consome o meu andar Em temporada é o destino De alguns peregrinos Que veraneiam até o sol acabar A chuva não manda embora Muita gente se aflora E todo mundo começa a gritar Bem vindo a Praia do Mato Se não mato morro Se não mato morro Morro Bem vindo a Praia do Mato Se não mato morro Se não mato morro Morro