Nada de nó na garganta Nada de nó no coração Tristeza é quem já não se espanta Cego diante da imensidão Se essa é a noite tristonha O que já de chorar chora agora Tristeza é quem nunca sonha Cego por dentro e por fora Nada de nó nessa corda Nada de dó nada de não Azul é a cor que te acorda Visita que invade a visão Tristeza infinita é mentira Sem fim é desfecho fatal Deixa de lado essa lira De lágrimas cegas de sal Azul é o céu que te invade Olha pra ele e vê quão Pequena é a tua metade Sem essa compreensão