Flor do cerrado no meu coração Ouve barulho do mar Abre uma estrada que vai pelo chão devagar Não quer voltar, não para não Parece que uma porteira se abriu Pra uma avenida de luz Pontos, estrelas, inscrevem no céu uma cruz Que me conduz pelo Brasil As bananeiras que o vento mexeu Sabem do vento melhor Do que meus cabelos, que ainda sou eu Querendo saber de cor Mas querendo saber só do amor Flor do cerrado na palma da mão Uma porteira se abriu Pontos, estrelas, inscrevem no céu do Brasil Loucuras mil, no coração