No deserto da minha alma não me desespero Em passos lentos e descalço Meus pés queimam na areia, Quente dos meus preconceitos Meus receios São como pregos espalhados pelo chão Me perfuram. E a dor que sinto é passageira Tenho sede, tenho fome Quero me alimentar no caos do paraíso Quero sobreviver no meu deserto No deserto da alma Livre para voar, mas não tenho asas, posso rastejar A distancia não me assusta, não me canso e nem me calo Livre para voar, dentro do deserto em busca do que é meu Rastejo na areia do deserto da alma No inferno entre as mais gigantes dunas Não me entrego Eu fecho os meus olhos, me protejo, a minha guerra é na areia quente. Dos meus pensamentos. minha deusa É minha própria natureza que me deixa sem rumo, E a dor que sinto é passageira Tenho fome, tenho sede Quero me alimentar no caos do paraíso Quero sobreviver no meu deserto No deserto da alma Livre para voar, mas não tenho asas, posso rastejar A distancia não me assusta, não me canso e nem me calo Livre para voar, dentro do deserto em busca do que é meu Rastejo na areia do deserto da alma