Tom: Am Am F Ao acordar eu posso ver G A luz querendo entrar Em Am E meu corpo nega esse amor que o mundo tem F E sabe que isso é irreal G Um sopro pode me machucar Em Am F G Em É a depressão querendo ter pernas pra andar Am Como um escravo querendo tirar F As correntes que prendem seu peito G Am E tiram seu direito de poder viver e amar Traumatizam seu coração F Não te preparam pro mundo lá fora G E quando você pensa ser livre Em Você acabou de se enjaular Am É sempre desse jeito né? F G Acordar bem e de repente esse bem Em Ficar muito mal, já virou normal Am E é anormal, algo ser feliz F Ficando sempre cansado com que o acontece Ajoelha, conversa com o ar, quem sabe esquece? G Não é assim que banda toca Em São problemas que eu criei, antes mesmo de eu fazer dezessete Am Que me machucam todo dia quando acordo, e pede F Algo que pra poder rasgar a minha alma e pele G Seja Solução pra você Em Am Enquanto eu crio a depressão com pedigree e essa porra cresce F E hoje eu quero ve-la entrar G E tentar vir me dominar Em Am E eu não vou fazer nada para me melhorar F Com essa dor eu fiquei G E pra sempre vou aceitar Em Am Fui eu que dei pernas para depressão andar F G E a luz que brilhou Em Am Agora já pode se apagar Todos submissos Falsificam sorrisos F Comprometendo cada passo a beira dos abismos G Que me difame diante Ao inferno de Dante Em A cada passo em falso a falsidade diz "avante" Am Compromissado com o nada e nada vai mudar F Especialista na tal arte de não se importar G Movendo mil ideias falhas sem movimentar Em Morrendo mil vezes na mente sem nem levantar Am Cada lição guardada eu me marquei F Cada piada foi um grito que não pude dar G Cada saudade e cada dor que já passei Em Mas sei, ainda vão ter muitas outras pra passar Am Muito já me perguntei, me condenei por ser assim F Tanta gente na pior e eu achando ser o mais triste do mundo G A cada morador de rua em que pensei Em Me senti pior por ser aquilo que condeno em meio a todo mundo Am "Um vagabundo nunca vai mudar..." F "Sai dessa merda você tem tudo que quer" G E 'cês' pensando que vão ajudar Em Am As vezes na vida é preciso muito mais que boa fé F E hoje eu não vou me importar G Vou deixar tudo escapar Em Am Já cansei de ter que guardar tudo isso pra mim F Não, não penso em me matar G Só não quero disperdiçar Em Am F G Em Tanta fé que já depositaram só em mim Am Sabe mais? Sinais banais, sem mais F Sou mais, Pensar no que o futuro me reserva G Paz? Mais guerra, jaz, vais Em Ser a ponta do iceberg ou o fim de uma era? Am Sou mais o meio do fim dos tempos F Como cortes em gargantas, só que em mim G Sou mais um em meio a Paz dos ventos Em E que acabem com o resto com veneno de Sarin