Era uma vez Eu tava a mais de um mês Parado por aí buscando uma desculpa boa E por mais uma vez Sorri menti procês Zeus, pelo amor, me ajuda a sair dessa minha bolha São escolhas São memórias Boas, novas, velhas, tortas Não importa como são se fazem parte Antes fosse só um detalhe Que eu pudesse seguir, pare E a verdade é que a memória é uma arte Olhos são o espelho da alma Então a minha grita calma Só não surta por enquanto, fechou? Ao redor eu vejo palmas Tantos gritos Tantos muros Tão escuros Eu vou Me matar se eu não sair Não vou conseguir fugir Sem ninguém pra me ajudar Vou morrer, vou sufocar Eu preciso viajar Pra talvez me encontrar e tentar outra vez Já pensei em desistir Ficar nesse chão, cair Minha cabeça explodir Com certeza iriam rir Sem noção pra prosseguir muito menos resistir e na conta são 3 Vezes que eu pensei Olha Olha como é baixo, o improvável as vezes inviavelmente acontece Só há um cálculo no mundo que calcule a sorte e a conveniência E retrocede Eu sei que desde os sete eu tô em teste Porque desde que eu me entendo eu aprendi que tem padrão E se tu não corre atrás, ninguém nunca te dá uma mão O mal do século é pressão, então cê sofre depressão Que gera atrito com si mesmo, autodepreciação Por isso que gera ação não se deixar nem quando apanha E em geração e geração a gente aprende e pega as manha Ser coerente e deprimente não combina são os fatos Se eu olhar fixamente, eu só vejo sorrisos falsos Vejo e revejo Sinto e trovejo Mais um começo Mais um começo Lembro do berço Lembro de eu mesmo Medo do medo Eu vou Me matar se eu não sair Não vou conseguir fugir Sem ninguém pra me ajudar Vou morrer, vou sufocar Eu preciso viajar Pra talvez me encontrar e tentar outra vez Já pensei em desistir Ficar nesse chão, cair Minha cabeça explodir Com certeza iriam rir Sem noção pra prosseguir muito menos resistir outro mês