E quem disse que um dia vai passar Condenar As ações que se sucedem são efeitos do sistema Avisei que vai falhar E nem vou me preocupar O que chama de bondade eu chamo de mais um problema O tédio consumiu meus atos e matou meu ego Ouvia que era mudo com espirito de cego Mas Só entendi quando olhei Não sei se é errado mas assumo eu errei Quando um fato nocivo invade a mente Contraí a doença só que ela ficou latente No meio desse nada fiquei perdido no breu Cada vez que ergui minha alma meu otimismo morreu Com medo da aceitação? Não Medo de escolher Tenho medo dos meus atos e até cogitei morrer Mas eu tenho que assumir o meu papel Sentei no banco frio como dito, respondi como réu (Talvez seja um apelo) (E eu esteja a reclamar) (Mas eu escolhi viver) (Sozinho sem me preocupar) (Se um dia a chuva cai) (Se um dia o sol voltar) (Não me importa como seja) (Só em mim vou acreditar) Quando o peito bate forte Recusei a morte Mas eu fiz um corte pra marcar na pele a dor que causei Decidi ser forte Deixei minha sorte Grande porte de ideais falsificados que viraram a lei Tentei, falhei, provei, mostrei que era mais Cheguei ao ponto onde eu podia hibernar Só me acorda no fim de setembro E se der tempo meu pedido ao vento, nunca tente me mudar A fuga da minha realidade Ou não Na verdade era um ciclo infinito de opressão Se quer ser melhor que eu, não seja como eu fui Eu de fato causei mal mas carreguei minha cruz E se o coração aperta Junto a meta A coisa é certa Quando a mente fica alerta A mão aberta te desperta Eu só queria a certeza de dormir um pouco mais Resolver mistérios? Não, só me deixa em paz Você chama de bondade Eu chamo de ilusão Então não me leve a mal, até consigo entender É mais facil iludir, e assim se sentir melhor Do que ser o oprimido, excluido por você Mas quem liga? Isso já não da liga Prefiro evitar briga e me poupar dessa nova predação Não quero que tu me diga que não venci a corrida No fim somos tão iguais, o que muda é o coração (Talvez seja um apelo) (E eu esteja a reclamar) (Mas eu escolhi viver) (Sozinho sem me preocupar) (Se um dia a chuva cai) (Se um dia o sol voltar) (Não me importa como seja) (Só em mim vou acreditar) Quando o peito bate forte Recusei a morte Mas eu fiz um corte pra marcar na pele a dor que causei Decidi ser forte Deixei minha sorte Grande porte de ideais falsificados que viraram a lei Tentei, falhei, provei, mostrei que era mais Cheguei ao ponto onde eu podia hibernar Só me acorda no fim de setembro E se der tempo meu pedido ao vento, nunca tente me mudar