A minha amada Vinha sempre nessa estrada Carregada de carinho Nada tinha em seu caminho Que não fosse todo seu E eu também era todo seu Até que o amor nos dividiu O amor parou e ela seguiu Sem compaixão de me deixar Com esse amor que é de assustar E sem sequer saber chorar Meu coração fraqueja Devagar que seja Vai morrer Ai, volte e me proteja Contras as garras desse amor Que dilacera um trovador Vencido que ainda espera Oh, minha amada Enfeitei a nossa estrada Com palmeira e passarinho Pra que surjas de mansinho Só vestida de luar Que eu vou depois me abandonar Por dentro dos teus anseios Meus receios vão se acabar