Amando a vida, morre um homem numa guerra E canta o herói que não erra uma canção no seu fuzil; Missão cumprida, canta o povo em sua terra Todo o orgulho que se encerra no seu peito varonil. Não vou fazer do meu amor um sonho morto Meu viver, barco sem porto... minha derrota, meu caos; Pela vitória de um rei fraco, seu conforto Sua ambição, seu mundo torto e sua corte de homens maus. Nesse momento cai por terra um herói vivo Sem medalha ou distintivo, deserdado e desertor; Abre os teus braços meu amor, pra um fugitivo Pro teu homem, teu motivo... teu rei forte, teu amor.