Um parque sem jardim Um peito sem calor Um porto sem adeus Um dia sem manhã Um toque de clarim A voz da guerra vã Um homem com razão Aumenta seu valor É lutador Um reino sem um rei Um povo sem nação Um rufo no tambor Pra um feito sem herói Um homem não constrói Se vive na prisão Um tiro de fuzil Dispara imensa dor Desponta o fim Explode o céu Derrete o sol Desmancha em luz, Tanques e canhões Falece o amor Um grito em vão Espalha a multidão A terra é mar De sangue e dor São mais de mil Corpos pelo chão O homem trai O mundo e a paz E mata seus irmãos