Esse é o barulho que distrai Enquanto os ratos vão passando Por baixo do tapete vermelho A passarela do conselho, solução pra todo anseio O quarto poder faz subir ou descer Elevador da indiferença ancorado pela crença E o homem santo Que encanta sempre pelo mesmo canto Estúpido desejo serviçal da ilusão Condena a voz antes da queda no chão Visto preto me ergo punho levantado Luto é verbo pra ser conjugado Teleguiado! Difusoras, manchetes e noticiários controlam seu diário Satélites monitoram todos os seus passos Satélites interligados pela rede nenhum plano é falho Aqui de longe ouço o teu silêncio Gritando forte a voz de alento Pobres somos o sereno Alguns são o veneno Vejo sua cara pintada, punhos cerrados Justiça, sim, mas nunca igualdade Tento fugir da sua alma e do meu ódio Essa é a verdade Indo além com meu plano, posso confiar Nem tua corja faz sonho acordar Dedo no gatilho, atiro num suspiro Teu mundo em um giro, o que traz não acredito