Quando a lua, lá no céu, surgir Adeus, morena ingrata, eu vou partir E à sua luz, tão cheia de esplendor Eu vou rever o meu sertão em flor E enquanto, aos poucos, tu me fores esquecendo De saudade irei morrendo Pelo teu amor Mas, se algum dia, a saudade, então Fizer morada no teu coração Manda-me um beijo pela lua prateada E a minh'alma, consolada Te dará perdão