SUremc

Dois Lados da Moeda

SUremc


Para mim tudo é lixo, tem que jogar fora
Aprendo mais na rua do que dentro da escola
A vida com drogas é um livro não lido
É melhor mais um morto do que mais um bandido

Para mim tudo é lixo, tem que jogar fora
Aprendo mais na rua do que dentro da escola
A vida com drogas é um livro não lido
É melhor mais um morto do que mais um bandido

Eu vou para lá, vou para cá, faço isso, faço aquilo
Acabei de me lembrar do que tinha esquecido
Estou confuso, parafuso solto caiu no chão
É incrível a forma que os nossos braços se encaixam
Na serra me erra, leva essa erva do que a paz ou guerra?

O mau cai por terra, a luta é interna
Pra chegar tem que ter perna
Caminhada eterna se acaba na queda
Porque diz que vai mudar e continua a mesma merda

Tudo que tu pensa, tudo que tu faz
Tudo que tu levou e não trouxe nunca mais
Quem não tem alguém pra bancar vende, troca, rouba
Mas se isso fosse tão bom, porque que chamam de droga?

Eu tô no fundo do poço, trabalhar é muito esforço
Mas quero brinquinho na orelha, tênis no pé e corrente no pescoço
Só o menor esconde meu rosto
Me orientam e eu faço o oposto
Para mim é só um beck, pra minha família é desgosto

Para mim tudo é lixo, tem que jogar fora
Aprendo mais na rua do que dentro da escola
A vida com drogas é um livro não lido
É melhor mais um morto do que mais um bandido

Para mim tudo é lixo, tem que jogar fora
Aprendo mais na rua do que dentro da escola
A vida com drogas é um livro não lido
É melhor mais um morto do que mais um bandido

Eu não me lembro do dia de ontem, anteontem
Me descontem da ponte para cá
Para o outro lado da ponte derrubaram o muro de Berlim

A barreira se rompe, se aqui existe quem venda
É porque aqui tem que compre
Mano, ano após ano só vai aumentando as estatísticas
Nos quatro, quatro cantos do planeta
Você aceita, tu se sujeita, para mim traição
É tipo levar um cruzado de direita

Fica a observação, começa a incomodação
Fazer o trabalho sujo com as suas próprias mãos
Buscaram a salvação, uma luz na escuridão
De onde vocês vieram para onde vocês irão
Pelas ruas eu passei, sei de tudo, nada sei
Não foi nela que eu nasci mas foi ela que eu me criei
Subindo, descendo, andando, correndo
Honrando o espaço que eu conquistei
Se malandragem da vida é viver
Acabei de começar e acabar comecei

A perceber, ter poder, não tenho nada a perder
É, quer saber quem sou pergunto quem é você é
Quanto você tem, quanto você vale
Cada centavo contado, cada mísero detalhe
Do café da manhã a um jantar ocidental
Uso o meu talismã contra suas forças do mal

Eu posso porque foco em mim
O medo não é sorte de principiantes
Antes é pra quem pode sim
Então pode vim vendo miragem às margens
Perto de um navio naufrágio objeto frágil
Plágio dos truques na manga de mágico
Que feito mágica desaparece
Numa nuvem de fumaça que sobe encontrado no beck