Difícil de esquecer Impossível não lembrar Me engana no amanhecer Me proibiu de sonhar Hoje não quer nem saber Respira no meu pensar Carrega meu procede Insônia É que meu ego Já nem dorme mais de insônia Noite reviro gavetas Sempre procurando pontas Entre resinas e bagas Acabam-se os remédios Nós Somos o que somos Tente entender o recado Pessoas sem futuro Revirando o passado Em vários os momento procurei ter diversão Me encontrei meio perdido e rap foi solução Mas eu Não to mundo pra dizer Quem é bom Quem ruim Cada um cuida sua vida E Deus define nosso fim E pra mim É bem difícil Afasta o ratata E me focar somente em livros Dos vícios me afastar Contaminados pelo lixo Quase que radioativo Em busca de redenção Encontrei paz em meio a raiva Fui muito fraco na vida Mas fui forte Ao perder quem mais amava E hoje Estudo a cronologia Entendo que o tempo voa E que a dor não alivia E nisso tudo eu me perdi Como me perco em pensamentos Beiramos a liberdade Mais ainda estamos presos Abriram-se as cortinas e eu surgi cambaleando Com olheiras tonteado Eu vi e ouvi ceis gargalhando Puseram foco na minha face pra expor minha situação Quanto mais aparentei sono Maior parece atração Desgraça é a graça dessa nação Meu desgosto foi composto Por chacota e zoação Pisei no palco me desejaram sorte Mas pra um artista se perder na peça é sinal de morte Tentei improvisar Eu tentei mesmo conversar Mas não era o conteúdo que buscava ovacionar Era o erro cometido De tanto tentar acertar Manipularam toda cena pra tentar me derrubar Vida virou sobrevivência e mentes permanecem em coma A soma desses produtos é a causa da minha insônia Ceis querem padrão Robôs em produção A mente só produz Não produz Tudo virou obrigação Conflitos internos Laços eternos Vicios cadernos Amor paterno Ausente Sou preso as correntes que eu mesmo criei Minhas leis Não abondono quem tanto amei Varias noites viradas Pensando, "será que vale a pena?" Me entregar me dedicar Se isso só me trás problemas Algemas, aprisonam o sono E um incômodo Que Me acomodo Eu se que to por preza o amor Não e caô tira até o sono Por saber que sou único Que bota o que sente Na frente da "mente" Mais um músico "Independente" de tudo meus fruto eu vou colher Varias noite eu não durmo Pois eu sei que vai vale Na tática, De escreve Pratica, desenvolve Fadiga, Não vai ter Lagrimas não vão escorrer Pois vou segui o coração Pra não ser mais um impuro O foda e que faz mó cara que meu coração e burro (E eu não durmo) Madrugada mó drogada sem saber Em transe insonia transa nos meus sonhos sem luz de vela ou cabernet Me joga no role Se some por prazer Mas mantem em cada olheira um pingo do entardecer só porque Foi mais uma track que trampou por onde fez Parte refrigerada que o descanso se desfez e faz Fregues do anoitecer viver margens Concertos sem drenagens Sonolências da engrenagem Viajo nas calamidades oculares e ocupares dos espaços que degusto um tanto quanto ocupo Seu raciocínio oculto Algumas horas de estúdio e uns peles vermelha avulso Sobre o pulso no impulso saiu do núcleo da redoma Extremo que afronta meu intelecto em coma O que me proporciona Manter-me acordado na custódia pra entender minhas escolhas que caem-lhe Conforme e tudo que a noite retrata Divisões de esquina exata Saca, pega, paga e larga Purgatório de cada qual sua desgraça Esse é meu mundo noturno onde o futuro se encaixa E é a passos largos que a corja cega anda em direção ao abismo Carregada de ódio, inveja e egocentrismo Perto do homem o Diabo perdeu a mora Foi superado sua capacidade de fazer o mal A vontade de ser mais ofuscou qualquer sentimento Palavras por palavras que no fim são só tormento Definem-se tais lúcidos Em máquinas com razão Programados sem confiança E com crença na traição Não é mais colônia Decisão errôneo Importa tecnologia e exporta vergonha Tô pedindo carona Pra larga dessa zona Tentar esquecer o estresse curti uma onda Sou sobrevivente lúcido na babilônia Imaginar pra onde o mundo vai é o que me causa insônia Sou sobrevivente lúcido na babilônia Imaginar pra onde o mundo vai é o que me causa insônia Difícil de esquecer Impossível não lembrar Me engana no amanhecer Me proibiu de sonhar Hoje não quer nem saber Respira no meu pensar Carrega meu procede Insônia