Não há nada Que me ofenda A não ser filho da puta Espiando a tua blusa Ou coisa que pareça Nessa minha cabeça Não há nada Que me prenda A não ser a sua renda Explicitando a tua bunda Nesse fio dental Coisa que me enlouqueça E que não é normal O que quer que eu esqueça Do sangue fervendo E do coração a palpitar Como o feroz e o ferido Como num parto Ou partindo Um bombardeiro Clareando a escuridão Como na dor Que de tanta Já sorrindo Eu enlouquecendo Colocando veneno Na tua refeição Eu quase morrendo De tanto desejo Pra lá da paixão Eu quero é que Você me entenda Te quero só pra mim Cruel a minha natureza Te quero só pra mim