Supernada

Anedota

Supernada


Supernada - Anedota

Não te lembras de nada melhor 
Um pequeno gesto pra fugir do pavor 
Eu dava tudo para não saber 
E agora que o sabemos, como vamos fazer? 
Podemos sempre continuar a fugir 
Eu cheguei aqui já isto estava a cair 
Não te lembras de nada melhor 
Um pequeno gesto pra fugir do pavor 

Esta manhã eu senti-me tão só 
Na minha vida com um nada aberto a mim 
Perdido em pensamentos como cassetes 
Que não me canso, nunca de ouvir 
Conheço bem o tédio fujo dele desde qu'eu nasci 
E quase me apetece chorar 
Da anedota que é ser
Mas tem piada saber
Que eu vivo para a contar

Não te lembras de nada melhor 
Um pequeno gesto pra fugir do pavor 
Eu dava tudo para não saber 
E agora que o sabemos como vamos fazer 
Podemos sempre continuar a fugir 
Eu cheguei aqui já isto estava a cair 

Na outra manhã eu senti-me pior ainda 
Na minha vida com um nada aberto em todos nós 
Perdi-me em bons momentos como disquetes 
Qu'eu nunca mais fui capaz de abrir 
Conheço bem o tédio fujo dele desde qu'eu nasci 
E quase me apetece chorar 
Da anedota que é ser
Mas tem piada saber
Que eu vivo para a contar

Açúcar, tu para mim não és mais do que açúcar 
E eu queria tanto estar contigo 
Podia até ser por baixo de ti 
A minha vida vai ficando mais curta 
E o meu desejo está sempre a mudar 
É isso que eu sou 
Se eu durmo só com uma, às vezes sonho com mais de mil

Eu amo-a mas preciso saber porquê 
Eu amo-a mas preciso saber porquê 
Eu amo mas preciso saber...
A minha vida vai ficando mais curta 
E o meu desejo está sempre a mudar 
Acorda mulher, acorda mulher 

Acorda mulher que ele está a cantar no teu rádio 
E sonha mulher que ele quer sonhar a teu lado 

Acorda mulher que ele está a cantar no teu rádio 
E sonha mulher que ele quer sonhar a teu lado