Sulino e Marrueiro

O Prisioneiro

Sulino e Marrueiro


Sou prisioneiro estou condenado
Matei a mulher que mais eu amava
Matei por ciúmes, talvez por loucura
Julgando que ela me enganava

Hoje na cela fria e escura
Vejo uma sombra em minha frente
É ela que vem me dizer em pranto:
- Juro por Deus que eu era inocente

Estas palavras me ferem a alma
Como se fossem espinhos
Matei, fui pra cela escura
E ela pro céu deixando um filhinho

Hoje meu mundo são quatro paredes
Onde tristonho eu vivo a chorar
E a lembrança me vem na memória
De tudo em quanto eu fiz sem pensar

Nosso filhinho que foi minha culpa
Vive no mundo desamparado
Nas grades da cela vem me perguntar:
- Por que estais preso, paizinho adorado

Estas palavras me ferem a alma
Como se fossem espinhos
Perdoa, Senhor, o meu erro
E tenha piedade do meu filhinho

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy