Porque amou por que amou Se sabia Proibido passear sentimentos Ternos ou desesperados Ah porque amou? E se queimou Todo por dentro por fora nos cantos nos ecos Lúgubres de você mesm(o, a) Irm(ã, o) retrato espéculo por que amou? A morte é esconsolável consolatrix consoadíssima A vida também Tudo também Mas o amor, car(o, a) colega, este não consola nunca de núncaras Se a maré vai puxar Não quero porto Já não navego mais Meu barco voa Esperança não traz paz Apodrece o cais Desmorono quanto for Sigo (acorda!) O concreto esconde a luz Mas pavimenta novos rumos (Desponta um novo dia a cada bar e noite fria) Rompe a viga que nos une Como força cortante, cisalha (Tijolo por tijolo num desenho trágico) Desmorono quanto for preciso Deixo o desejo estancado no limbo Para poder construir Algo que vai ruir Destruí