Não sei de onde vem o vento que me traz Tudo que eu existo não mostra o que me faz Meu rosto no espelho reflete a frustração Um caminho sem volta para a escuridão Sonhos buscam, a realidade não é assim Nossos olhos se cruzam no infinito Por mais que possa eu sinto Tudo sempre sem explicação A vida segue conspirando, as chances vem e vão Mas a estrada se forma sempre em nossas mãos Mãos velhas e cansadas cortam caminhos sem chegada A razão nunca desvendada O maravilhoso fim do nada Sonhos buscam, a realidade não é assim Nossos olhos se cruzam no infinito Por mais que possa eu sinto Tudo sempre sem explicação Todos os dias o destino se constrói Os carpinteiros somos nós Sem amor, sem sentimentos A razão em si, destrói