Vê se você me inventa Eu bebo do amor da gente desafiando o Olimpo Tenho aqui um grito raro e sou verdade quando minto Meu segredo eu preparo pra te esconder no que eu sinto Vê se me doma sem tempo Eu trago um sonho nos dentes e um deserto no olhar Trago a fúria dos dementes e um desejo a me queimar A loucura dos contentes e os delírios do Avatar, Cláudia Vê se me chama pra dentro Eu tenho o corpo quente e um coração faminto Vê se me toma na cama Eu quero o risco de gozar, armar a luta desigual De quem briga pelo afago, mas empata no final Eu quero o gesto da vitória, fazer demais o que é banal, Cláudia