Dizem que a cicatriz ficou Na história de um povo que sempre lutou Por uma igualdade jamais alcançada E a realidade é uma guerra diária O que vemos são os guetos, as favelas E nosso povo afogado na miséria Aguardando do Estado a solução Esperança de um sonho que não passa de ilusão Verdadeiros calos da sociedade A voz rouca que clama grito de liberdade Dizem que a cicatriz ficou Na história de um povo que sempre lutou (Zumbi!) Por uma igualdade jamais alcançada E a realidade é uma guerra diária O que vemos são os guetos, as favelas E nosso povo afogado na miséria Aguardando do Estado a solução Esperança de um sonho que não passa de ilusão Verdadeiros calos da sociedade A voz rouca que clama grito de liberdade Aos conformes do nosso convívio Aos saberes de nossos presídios Na batida que chega à porta À chegada da hora sem volta O sistema é bruto E sem correção Nem nos resta a intuição Desejos de uma nação Quilombos e constituição E gritos por Guerra Jamais! Por aqueles que lutam por paz Quiocos, Ovimbundos e Bantos Espalhados em todos os cantos (R)existência do nosso cantar Com a força do povo Iorubá Viva Bob, Jesus e Mandela Virgulino e Carlos Marguela Viva Luther, Santos, Sandler Viva Freire, Dar’c, Xavier Viva Ghandi, Zumbi dos Palmares Viva Oswald e Mário de Andrade Pra dizerem que não esqueci Viva Buda e Machado de Assis Os calos secam Mas cicatrizarão Você verá o nosso grito Na televisão Os calos secam Mas cicatrizarão Você verá o nosso grito Na televisão