Há de se adentrar a noite para amanhecer Há de se provar do amargo pra se lambuzar de mel Se é que o fel não é a verdadeira razão de viver Há de semear a terra para germinar Há de ebulir o líquido e apartar o sal do céu Pois branco é o véu que oculta as pegadas à beira do mar E essa água que tu rogas É a mesma que te afoga E a luz que cega os olhos É a mesma que te mostra o lugar Pender na corda bamba e equilibrar Pender na corda bamba, equilibrar Pender na corda bamba, equilibrar Pender na corda bamba, equilibrar Há de enfrentar as sombras para renascer Há de resistir às iscas e se afastar do arpéu Disse o segrel: A culpa é verdadeira razão de morrer A coragem é irmã do medo Córrego a fluir segredos Refletindo o sonho e a vida Destino é conduzir Encontrar a porta e atravessar Pender na corda bamba, equilibrar Pender na corda bamba, equilibrar Pender na corda bamba, equilibrar Pender na corda bamba, equilibrar