Quando os clarins relincharam e os cascos tocaram nos bombos do chão Muitas taquaras deixaram de ser paz nos campos pra ser guerra em mãos Muitas taquaras deixaram de ser paz nos campos pra ser guerra em mãos Quando as adagas riscaram gargantas de bravos e o sangue escorreu Ficaram marcas no couro da história de um povo que não se perdeu Marcas de um tempo que não volta mais Quando fui tigre na pampa e cargas de lançar marcaram meu fim Quando os clarins relincharam tocando !A degüello! Chamando por mim. Em cada lança certeira que sangrou algum cavalo Em cada tombo de pealo num mangueirão de degola Mais uma marca na história de um frio resvaloso e exangue Em cada talho que entangui salta mais forte esse brado Nas goelas dos degolados em estertores de sangue Quando os clarins relincharam e os cascos tronaram braniram canhões Muitos caudilhos planaram nas asas dos ponchos por seus batalhões Muitos caudilhos planaram nas asas dos ponchos por seus batalhões Quando as três bolas voaram e as sogas ataram algum que morreu Mais uma cruz na canhada, lembrança dos sonhos de alguém que morreu Marcas de um tempo que não volta mais Quando fui tigre na pampa e cargas de lançar marcaram meu fim Quando os clarins relincharam tocando !A degüello! Chamando por mim.