Eita! De lá de trás do embruio da serra, Por onde um grão de exalo vem pro nariz se posar Cheiro mei largo de madeira bulida Que se apruchega cum som chamando pra festeiar E a lua se derramando perto do torto da estrada Acende em brasa o quentão, deixa a mulera rachada Infesta todo o sertão inté varar madrugada Eita! De cá, no mei de todo o festeiro O fogo pega ligeiro inté a poeira levar Feito um riseiro solto na multidão Com os calo cheio de mão e os dente solto no ar E o sol vem se anunciando quando por tempo acabar As vela em água no chão vendo as flor se soltar Seguindo o povo pra ver o falecido se deitar