Deixa eu cortar teus cabelos nos meus pelos Esperando o zelo, sem ter atropelo Sem definição de imagem pra sangrar Te fazer suar, a lama que ajeita a cama Logo se derrama, pele e paladar Deixa eu vazar o que arde no meu peito Onde eu, rejeito, acho que é miragem Se já tem barragem pronta pra estourar Te persuadir de todo arrebatamento Não tem um momento exato pra sumir Nada que vem do acaso é raso de coibir É manso o descaso As águas que não são de março De ferro o estrago Sinto o mormaço Não dá pra fugir