Sócrates

Aceitação de Scorpio

Sócrates


Só quero o que for meu: O caco, o nicho
Onde fura a noite a estrela-bicho
De tanto que me acusam, por seu dote
Eu quase sonho outro, se a peçonha

Não fosse mais letal quando se sonha
Câncer é melhor? A outra aranha?
Consinto com meu céu: Aceito scorpio
Mas ah, se aguardam guerra, dou silêncio

Os outros onze, de viver em riste
Nada sabem, nada! E, de touro a peixe
Querem coices, corcoveios... Dou silêncio

Assim conheço a paz – com marte à frente
Aprendo a frequentar-me, e se me firo
Sou grato de abandonos, curo só