Eu fui canalha, eu sei Misturei desejo e palavrões Rasguei lençois, toalhas No corpo, a marca dos arranhões Tu sabias, no seu peito Tu gemias em meu leito No fim sua boca embaixo A beber devagar tudo o que foi desfeito Ah! Eu entrei Na sua fauna molhada Anseio o escorrer das algas Por toda a minha boca, louca Entregue a derme a noite toda Ah! Eu entrei Na sua fauna molhada Anseio o escorrer das algas Por toda a minha boca, louca Entregue a derme a noite toda Tira de mim as palavras Tudo que nunca escrevi Tira de mim essas lágrimas Coisas que nunca previ Tira de mim suas mágoas Eu nunca me atrevi Tira de mim toda água Seiva que escorre por ti Eu procurei palavras Mas nada compara eu te escrever Tudo isso pra mim é tão difícil Meu vício é você Contraditório eu te querer E ao mesmo tempo não gostar de compromisso E não tem nada que eu possa fazer Só o tempo tira a rota do percurso Só quero ser real pra você escolher Se saí fora ou se aceita esse nobre vagabundo Ah! Eu entrei Na sua fauna molhada Anseio o escorrer das algas Por toda a minha boca, louca Entregue a derme a noite toda Ah! Eu entrei Na sua fauna molhada Anseio o escorrer das algas Por toda a minha boca, louca Entregue a derme a noite toda (Por toda a minha boca) A noite toda (Por toda a minha boca) A noite toda (Por toda a minha boca) A noite toda Ah! Eu entrei Na sua fauna molhada Anseio o escorrer das almas Por toda a minha boca, louca Entregue a derme a noite toda