Na madruga, insonia solitaria Relato tudo qui penso jogo sobre o papel Escrevo um rap, ou mando um poema Escrevo muita rima, pra deixar o meu dilema Inspiração pra rimar, pra min não tem discanço Disposição pra brilhar, sem espaço pro sono Mudruga solitaria a hora qui nunca passa Onde os muros ganham vida, nos grafites da quebrada Colo sempre no meu canto, no meu espaço Sem lampada vermelha na bola do cemaforo Dando vida as paredes, pro papel eu conto relatos Os papeis falam comigo e eu respondo mandando uns fatos To brisado to chapado, to no canto to largado Ou to dando um roler, vendo tudo nublado Em cada canto da quebrada, eu vou mandando uma palavra Sentado até no chao eu transformo em um palco Escrevo nos cadernos, escrevo nas paredes Escrevo em qualquer canto, porque tenho cede Cede de falar, cede de rimar Cede de dialogar, cede de me expressar Eu ando como eu quero, eu falo o que eu gosto Discuto pelo o que eu me intereço, e foda-se os opostos Na madruga solitaria, o gigante é o céu Tudo pra min é historia, é a caneta e o papel Yeah Sly the rapper man Brisadao na cabine O rap compromisso, e minha rima é sublime Jogo no papel tudo qui eu quero Meia noite qui as coisas acontecem No peito gold, e no bolso cash Brisadão na cabine eu tudo o qui eu quero Sem stress Sentio a rima man, essa é na humildade Ep a mil por hora, sinonimo de criatividade Ahh é a caneta e o papel Ahh minha cabeça lá no céu Ahh relaxado e mandando a rima Meia noite chapadão to na pista ahh ah Valeu hé nois, ep a mil por hora Sempre brisadão Yeah