Vou falar da beleza feminina, ôi santa Da abelha tirando o mel da flor Passageiro de um disco voador, ôi santa Rouxinol que mergulha na piscina Se puder tome logo uma aspirina, ô santa Que a cabeça agora vai rolar Vou montar num cangote de um preá, ôi santa Tirar leite do pé daquela fonte Vou beijar os cabelos do horizonte, oi santa Te segura que eu vou me apresentar Êê onça caetana viu você farejando sangue... O meu Sou pitomba em boca de banguela, ôi santa Furacão que passa a mais de mil Sou janeiro, fevereiro, março, abril, oi santa Satanás chupando siriguela Sou o fogo da febre amarela, ôi santa Ouro cobre, ferrugem e latão Deputado, ferreiro e ladrão, ôi santa Sou tenente, um padre e um sargento Sou um burro montado num jumento, ôi santa Procurando uma luz na escuridão Êê onça caetana viu você farejando sangue... O meu Sou a cana caiana, com farinha, ôi santa Juntamento de homem com mulher Sou a água de cheiro, cafuné, ôi santa Na barriga, do pote, da cozinha Sou a outra barbatana da tainha, ôi santa Alicate, serrote, cajueiro, Sou a briga de foice no terreiro, oi santa Sou o resto da bomba nuclear Sai da frente meu filho eu vou entrar, oi santa E vá logo chamando um macumbeiro. Êê onça caetana viu você farejando sangue... O meu Êê onça caetana viu você farejando sangue... O meu