Nesta liberta noite Entre becos escuros E os muros da Mauá Sigo peregrino Numa marcha constante Sem hora para acabar São duas e dezesseis Os pneus na avenida cantam A alegria chegada Com essa madrugada E suas próprias leis No centro reencontro Os soberanos donos da rua Em bares, festas e esquinas Estão todos a procura De um ponto certo A praticar loucura ... Meus livres pensamentos guiam-me ao Bom Fim só sei que lá eu vou acordar junto a loucos punks num amanhecer de jardim