Braço forte já cansado Pelo peso do martelo Rosto até marcado Pelo calor do carvão Por de trás deste semblante Muita história pra contar Das parelhas de mulas E dos potros pra marcar Das carroças pra conserto E dos potros pra ferrar Das carroças pra conserto E dos potros pra ferrar No compasso do martelo E o ressonar da bigorna Nestes dois instrumentos O ferreiro faz a história No compasso do martelo E o ressonar da bigorna Nestes dois instrumentos O ferreiro faz a história Hoje sua cabeça calva Pelo peso da sua idade Mas a ideia é tão sábia E rica em conhecimentos Ela brota o arsenal De utilidade campeira Velhas placas de carroças Cinzeiro freno e biqueira Macaco tocado a mula Foice, inchada e boleadeira Macaco tocado a mula Foice, inchada e boleadeira No compasso do martelo E o ressonar da bigorna Nestes dois instrumentos O ferreiro faz a história No compasso do martelo E o ressonar da bigorna Nestes dois instrumentos O ferreiro faz a história