As horas passam E os olhos não querem fechar O cérebro em curto não, não vai desligar O corpo esfria, esquenta e não para de suar O medo de dormir e não acordar Acordar, acordar Não existe remédio, não Não existe cura Apenas o desespero de uma alma confusa Insônia Castigo do tempo Insônia Madrugada adentro Insônia Castigo do tempo Insônia Não sei se aguento As noites passam correntes Em volta de mim Me prendendo na calada Noite sem fim Cansado e aflito O corpo não, não vai relaxar Virando de um lado pro outro Esperando a morte chegar Insônia Castigo do tempo Insônia Não sei Insônia Insônia Desistir! Resistir! Não! Não! Não! Insônia Insônia Insônia Insônia E sigo a beira da loucura Sem forças pra continuar Desesperado eu luto contra o tempo Eu sofro calado, sem poder brigar Será que esse é o meu fim?