Boleei a perna num rancho de capim A cordeona gaguejava num floreado bem assim Num chão batido de leva bruto e cupim A polvadeira subia de retoço aos camuatim Berei pro campo e fui ajeitando a fivela A poeira secou minha goela e pro bolicheiro eu gritei Venho de longe cheguei aqui por extinto me despache um vinho tinto Que deste ambiente eu gostei Carquei um gole entonado igual sentinela Fiz sanha pra uma magrela convidando pra um bailado Já de vereda me boleei entreverado Bem chinchadito proseando no ouvido dela A noite encurta quando se apruma um romance Nesses farrachos que o tranco não atropela E a gaita velha bufando a noite inteira Numa vanera dessas de rachar as canela Conheço a morte quando me topo na estrada Pra um baile de cola atada sei que a prosa é diferente Vou me guasqueando na polvadeira entretido E tudo fica divertido do quinto gole pra frente Sigo golpeando, biqueando e desfiro lasca E o movimento da tasca me deixa de prontidão Eu sou de fora me governo neste assunto Quero dançar de pé junto nem que me gaste o garrão Carquei um gole entonado igual sentinela Fiz sanha pra uma magrela convidando pra um bailado Já de vereda me boleei entreverado Bem chinchadito proseando no ouvido dela A noite encurta quando se apruma um romance Nesses farrachos que o tranco não atropela E a gaita velha bufando a noite inteira Numa vanera dessas de rachar as canela