Vagando sozinha sem rumo na vida Nas ruas do centro da grande cidade A pobre mocinha que veio de longe Passou toda a espécie de necessidade O drama maldito que ela carrega É um pesadelo que muito lhe arrasa É tão doloroso seu triste passado Porque por um erro, um passo mal dado Seu pai revoltado lhe tocou de casa Seu único meio de sobrevivência É levar a vida que ela não quer Seu corpo franzino, seu jeito decente É a pecadora de alma inocente Pinguinho de gente, menina mulher Durante a noite se joga na luta Não pode deixar atrasar o aluguel Durante o dia descansa seu corpo Em um miserável quartinho de hotel Se perde o sono pensando na vida Recorda de tudo e sozinha chora De voltar pra casa jamais ela fala Porque o seu pai não vai perdoá-la Vai pôr sua mala da porta pra fora Seu único meio de sobrevivência É levar a vida que ela não quer Seu corpo franzino, seu jeito decente É a pecadora de alma inocente Pinguinho de gente, menina mulher